Foto: Ricardo Fernandes/@spiaphoto
O Náutico teve condições de arrancar um bom resultado diante do Juventude, na primeira partida da semifinal da Série C do Campeonato Brasileiro. Jogando diante de um bom público no Alfredo Jaconi, o Timbu conseguiu colocar em prática seu futebol no primeiro tempo. Explorou a velocidade ofensiva, mas sem esquecer de marcar forte o adversário. Abriu o placar, mas saiu derrotado no último minuto. Resultado indigesto, mas que não pode abater o Timbu. Decisão aberta. Domingo, o caldeirão dos Aflitos volta a ferver.
Gilmar Dal Pozzo mandou a campo um Náutico bem ofensivo para pegar o Juventude. Três atacantes: Matheus Carvalho, Neto Pessoa e Álvaro. Eles ainda contavam Jean Carlos, que tinha liberdade para reforçar o setor ofensivo. A postura surpreendeu o Juventude, que teve dificuldades para impor seu jogo. E o time gaúcho viu Álvaro disputar uma gola com o goleiro e levar a melhor: 1×0.
O segundo tempo foi aquele que se esperava. Em desvantagem no marcador, o Juventude foi para cima. Mas o Náutico manteve uma postura defensiva exemplar. Tanto que chegou a surpreender o time gaúcho nos contra-ataques. Mas foi o Juventude quem empatou. Poveda tocou na saída do goleiro Jéferson e deixou tudo igual.
O gol incendiou o Juventude. Empurrado pela torcida, o time alviverde foi para cima e não desistiu até virar a partida no último lance do jogo. Aos 48 minutos, Eltinho cobrou falta com precisão. A bola beijou a trave, bateu em Jéferson e entrou.
O 2×1 dá uma importante vitória ao Juventude. Sendo bem sincero, é uma situação difícil para o Náutico. Entrar em campo com a obrigação de vencer por dois gol de diferença para ir à final é uma pressão enorme. Mas é preciso ter um controle emocional. E acredito que os alvirrubros estão calejados. Aquela partida contra o Paysandu deixou lições: manter a calma, jogar atento, acreditar até o fim da partida e jogar com a torcida.
É, amigos, como falei… o caldeirão vai ferver!