Vitórias, títulos… sempre são bem-vindos no futebol.
É o céu. O céu!
Mas muitas vezes iludem.
Não deveria ser. No futebol, o dirigente de futebol é torcedor. Mas durante a temporada, ele precisa desligar a tomada da emoção.
Não é fácil.
Escrevo sobre o Náutico. Que tá vivendo uma pressão grande por conta da irregularidade do time nesse início de temporada.
Cobrança bem esperada. Principalmente porque o Náutico manteve base do time, o seu treinador, Gilmar Dal Pozzo, e teve tempo de sobra para deixar a equipe azeitada.
Mas de fato não aconteceu. O Náutico oscila. Não tem um padrão de jogo definido e vem sendo criticado pela torcida e imprensa. O empate contra o ABC-RN foi assim. Teve alvirrubro aliviado com o resultado.
Nem sempre a base que deu certo num formato de competição é a ideal pra o começo de uma temporada. O Timbu foi no embalo da torcida nos jogos mata-mata da Série C. As deficiências eram evidentes. Mas foram mantidas. Como forma de gratidão, de reconhecimento pelo esforço do título conquistado.
Para completar, Gilmar vem cometendo erros. Por exemplo… nada justifica Salatiel jogar como ponta. Colocar Kieza ainda sem ritmo numa partida contra o ABC. Escalar o time com dois primeiros volantes e, em seguida, sacar os dois para colocar os outros volantes do elenco. O popular seis por meia dúzia.
São críticas que precisam ser feitas não pela imprensa apenas, nem só pelo torcedor, mas principalmente pela diretoria e pelo técnico Gilmar Dal Pozzo. Acredito que ninguém está satisfeito com o time. Então, a hora de mudanças é agora.