Definitivamente, o Sport é um time caseiro na Série B do Campeonato Brasileiro. Não sabe vencer fora do Recife. Aliás, nem fora da Ilha do Retiro o time consegue os três pontos. Contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, o Leão, assim com vem acontecendo nos últimos jogos, precisava da vitória a todo custo. Mas perdeu mais uma: 1×0, gol de Lucca, no rebote de um pênalti cobrado por ele mesmo (Saulo defendeu a penalidade). Era começo de partida, o Sport foi incapaz de sequer empatar a partida e se complica cada vez mais na competição.
E olhem que o time rubro-negro teve chance de empatar e até virar no decorrer da partida. Chegou até a balançar as redes no primeiro tempo, numa cabeçada de Kayke, mas que a arbitragem anulou, assinalando impedimento do atacante Vágner Love, num lance bastante duvidoso. O danado é que o lance foi quase no final do primeiro tempo e praticamente foi o primeiro lance de uma finalização segura do time rubro-negro.
O Sport se transformou numa equipe desconexa. Se no começo da competição já encontrava dificuldades para encontrar o caminhos das redes adversárias, pelo menos oferecia dificuldades para os adversários entrar as suas. E assim ia levando a competição entre empates mortos, apáticos e vitórias magras. Agora, o time se expõe, não faz gol e vê a defesa sendo vazada.
Para o segundo tempo, o Sport precisava de mudanças. Aí, chega a hora de falar de Claudinei Oliveira. Primeiramente, nada explica o treinador manter Kayke no ataque rubro-negro no começo da partida. E pior ainda é ver o técnico não fazer alterações na equipe no intervalo. Quando fez, aos 20 minutos do segundo tempo, ficou clara a evolução do Sport, pelo menos, no aspecto de movimentação ofensiva. As entradas de Gustavo Coutinho, Wanderson e Labandeira, comprovaram, especialmente os dois primeiros, que são titulares da equipe.
O Sport cresceu, dominou as ações, acuou a Ponte Preta. Mas cadê a tática, as jogadas, a criatividade, a inteligência para abrir o ferrolho da Macaca? Não existe. O time pernambucano foi para cima qualquer cheio. E foi um tal de mandar a bola na área que serviu para treinar o goleiro e arrematar de todo jeito para ver no que dá. Num desses arremate, Gustavo Coutinho acertou a trave. Isso já aos 42 minutos. E, no último lance da partida, o atacante novamente cabeceou e a bola passou triscando a trave.
Lances que serviram para o técnico Claudinei Oliveira argumentar que seu plano de jogo deu certo, mas faltou a bola entrar. Acontece que não há plano de jogo. O Sport é um bando em campo que vai ao ataque sem organização. Vai para ver no que dá. No jogo contra a Ponte, tem volume de jogo. Mas as finalizações certeiras são poucas. Então, falta resultado positivo que é o que mais o Sport precisa nesse momento.