Por: Edgar Caetano
Apesar da vitória diante do Bahia, o vice-presidente de Futebol do Sport, Augusto Carreras, não ficou nada feliz com a arbitragem na Ilha do Retiro. O mandatário rubro-negro fez um pronunciamento após o embate contra os baianos e alegou da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) falta de critérios tanto da arbitragem nos jogos do Leão, quanto da escola de Edina Alves Batista, que apitou a partida onde o Sport venceu o Tricolor de Aço, por 1×0, na Ilha.
“Na Ilha do Retiro, vimos duas oportunidades (de uma penalidade). Uma delas, para mim, de um pênalti com muita clareza, que não foi marcado em cima do Gustavo Coutinho, ainda no primeiro tempo e outro lance no fim da primeira etapa, que na minha visão, também foi pênalti em cima do Sabino, onde ele é atingido por trás, na panturrilha. Esses dois lances sequer foram analisados pelo VAR”, disse.
Além de citar os lances ocorridos na partida da última terça-feira (12), Carreras relembrou alguns lances da partida diante da Ponte Preta, onde o Sport acabou sendo derrotado por 1×0, em São Paulo. O dirigente afirmou encontrar dificuldades com o sistema de arbitragem, tanto com os árbitros de campo quanto com os árbitros de vídeo.
“Encontramos muita dificuldade com o sistema de arbitragem (árbitro de campo e de vídeo), sobretudo, com a falta de critério quem eles têm adotado. No jogo diante da Ponte Preta o juiz de campo manda seguir o lance com o Sabino e logo o auxiliar do árbitro de vídeo paralisa, chama o árbitro para mostrar a possibilidade de um pênalti e aquilo é analisado, é marcado um pênalti e que o Sport coloca em dúvida. Na nossa visão (Sport), não foi pênalti, pois o zagueiro vai em direção ao Sabino, andando de costas e o arbitro assinala pênalti. Em seguida tem o gol do Kayke, onde a arbitragem de campo marca impedimento e o lance não é visto nem pelo VAR, a linha só é traçada após o reinício do jogo impossibilitando uma conclusão”, afirmou.
Além de citar possíveis erros que prejudicam o desempenho do Sport na Série B, Augusto Carreras criticou a árbitra da partida diante do Bahia, Edina Alves Batista, alegando desgaste físico devido ao curto prazo na escala da árbitra, que entrou em campo pelo Campeonato Brasileiro Feminino.
“Edina é uma árbitra da Fifa, excelente profissional, entretanto, não entendemos como uma árbitra que apitou um jogo em São Paulo, sábado (10), se desloca à Recife para um jogo na segunda-feira (12), algo que para um jogador é proibido. Existe um desgaste físico claro e precisa-se de um tempo maior para descanso. Entendo que ela falhou nos dois lances, mas consideramos que isso aconteceu também devido ao intervalo de descanso, que foi curto”, destacou.
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