Por: Edgar Caetano
O pleito para decidir o novo presidente para o próximo triênio da Federação Pernambucana de Futebol parece não ter terminado mesmo após já ter Evandro Carvalho reeleito, com 83% dos votos. Isso porque o candidato à presidência, Alexandre Mirinda, que teve sua chapa impugnada pela Comissão Eleitoral, reuniu a imprensa nesta segunda-feira (19) para contestar a impugnação e afirmou que acionará a justiça para recorrer da decisão.
“Não estou aqui dizendo que perdi a eleição, fui apenas impedido de participar, entretanto, iremos sim, através da justiça, derrubar o que aconteceu (a impugnação) e teremos um segundo tempo desta batalha. Estou confiante no meu departamento jurídico que anularemos esta eleição.”, disse.
Mirinda declarou ainda que houve irregularidades nas chapas de Evandro Carvalho e também na do empresário André Cortez, entretanto, o peso de impugnação não aconteceu e sempre que se referia ao atual presidente, Evandro Carvalho, chamava-o de ditador.
“O jogo apenas começou, senhor ditador (Evandro Carvalho) e senhores membros desta comissão eleitoral que me impugnaram e não impugnaram a terceira chapa. Dez clubes, que chamamos de clubes da A3, que são clubes de bairros, assinaram, entretanto, sete deles não poderia assinar nada, pois eles não existem, eles não têm CNPJ, com certidões federais baixadas e isso não foi levada em consideração pela dita comissão eleitoral.”, contou.
Alexandre Mirinda reforçou por diversas vezes na coletiva que sempre agiu conforme mandava o estatuto e que inclusive, solicitou a alguns clubes que registrassem situações que, segundo ele, foram de apoio à sua chapa à retaliações, em cartório.
“Fizemos questão que clubes fossem ao cartório (registrar apoio à Alexandre Mirinda) e era capaz da comissão eleitoral dizer que fui dentro do escritório do presidente do clube obrigá-lo com um revolver a me apoiar. A comissão eleitoral não levou isso em consideração.”, reforçou.
Com a reeleição, Evandro Carvalho terá no comando da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) 15 anos sob o comando da entidade. Antigos presidentes como Carlos Alberto Oliveira e Rubens Moreira tiveram 16 e 28 anos, respectivamente.
Foto: Sandy James – DP Foto