Chega ao final da Série B e o Sport foi o time pernambucano que fez a melhor campanha no cenário nacional. Isso quer dizer algo? Nada, amigos. Simplesmente nada. Diante do Vila Nova, o Leão fez mais uma atuação pífia como visitante. O time que precisava golear e ainda depender de uma combinação de resultados para operar o milagre do acesso, o Sport quase não finalizou e ficou no 0x0. Se faltou gol, sobraram expulsões. Levaram o vermelho: Fabinho, Ronaldo, Juba, Gustavo Coutinho, Denner e Love. Sinceramente, chega a ser um papelão.
Acreditar que o Sport golearia em dois jogos seguidos na competição seria o mesmo que acreditar em Papai Noel. Em nenhum momento o time rubro-negro mostrou poder ofensivo. Na era Claudinei Oliveira, o torcedor se irritou ainda mais com o fraco desempenho do ataque porque o treinador ganhou opções para deixar a equipe com mais velocidade no setor. Mas nem assim a pontaria funcionou. Em 38 jogos, o time fez apenas 37 gols. Nos dois confrontos diante do Vila Nova, o Leão não fez gols.
Claudinei Oliveira foi o treinador que terminou a temporada e pouco acrescentou ao Sport. Chegou prometendo uma equipe ofensiva, propondo jogo tanto dentro quanto fora de casa. Mas o que ele fez foi apenas expor o time. Tanto que o Leão perdeu a força na defesa, que era o destaque no início da competição, e não tinha lucidez no ataque. Ganhou seus jogos em casa na força da sua torcida, que embalou o grupo.
O técnico estreou no Sport na 21ª rodada da Série B, na vitória diante do Guarani, por 2×1. Foram 18 jogos, com nove vitórias, três empates e seis derrotas. Marcou 24 gols e sofreu 19. O aproveitamento de Claudinei de Oliveira à frente do Sport foi de 55,5%. E aí, amigos rubro-negros, renovariam o contrato do técnico para 2023?