A SAF no Santa Cruz virou novela.
Sem graça, diga-se.
Uma queda de braço entre dirigente e conselheiros que querem mostrar seu poder sobre o clube.
Sem objetivo algum para o futuro do Santa Cruz.
A ação judicial do ex-presidente do clube, Antônio Luiz Neto, para anular a reunião que iria torná-lo inelegível, foi mais um caso absurdo.
Não há justificativa alguma para tal ato, a não ser algo que ele tenha a esconder.
Aliás, eu fico impressionado com os ciclos do futebol pernambucano.
Antônio Luiz Neto saiu do clube com o rótulo de incompetente e outros adjetivos nada elogiosos por quem fazia sua oposição.
Joaquim Bezerra, que um dia já foi seu aliado, assumiu o clube e não teve sucesso (bem longe disso!). Antes de pedir boné, pediu ajuda a Antônio Luiz Neto, que voltou como herói.
E sai de cena como inimigo do clube.
Um furacão criado por quem faz o Santa Cruz.
É ataque e contra-ataque entre eles mesmos.
No Santa Cruz, pelo que vejo, não terá bate-chapa na sua eleição, que já foi antecipada para novembro.
O que há é bate-cabeça. Ninguém se entende. E quem tá de fora, joga contra.
É cansativo escrever sobre o Santa Cruz. Também é cansativo falar.
Imagina o quanto deve ser cansativo para quem faz o Santa Cruz.
Aliás, cansativo mais ainda para quem torce pelo Tricolor.
Pois a história se repete há décadas.
Quando será que a página será virada no Santa Cruz para que o futuro seja real.