Crédito da Foto: Assessoria de imprensa do Náutico
O que faz uma equipe vencedora é como os atletas absorvem e subvertem a derrota. É nesse ponto que a diretoria do Náutico acredita que o Timbu pode levar a melhor diante do Sport, no próximo domingo, na Ilha do Retiro. O vice-presidente alvirrubro Diógenes Braga enxerga um poder de recuperação enorme no elenco. Embora, esteja preocupado quanto à escalação do árbitro Ricardo Marques Ribeiro (Fifa) para a derradeira partida do Estadual.
“É humanamente impossível não ir preocupado para a decisão depois do que aconteceu no primeiro jogo. Foi quarteto Fifa e fomos prejudicados. Claro que poderíamos ter jogado melhor contra o Sport, mas o gol deles foi irregular. E por mais que a gente acredite que Ricardo Marques tenha condições de fazer uma boa arbitragem (e vamos torcer por isso), a gente fica preocupado e com receio de novos erros”, diz Braga, que é defensor voraz da colocação do VAR na partida decisiva. “Não poderíamos ir de encontro ao Mundo. A gente não deveria ter aberto a mão da tecnologia”.
Sobre a equipe, Diógenes vê o elenco reagindo bem ao momento final do campeonato. Para ele, o grupo reagiu muito bem à derrota na primeira partida. O time alvirrubro vinha de 18 jogos sem perder. A invencibilidade caiu justamente diante do Sport, que abriu boa vantagem para o jogo decisivo na Ilha. Para o dirigente, os jogadores já estão com o foco no outro jogo. “Esse grupo amadureceu demais nessa temporada, pois eles tiveram que superar muitas críticas. Lembro quando a torcida e a imprensa criticaram muito o zagueiro Camutanga e o elenco se fechou com ele. Também tinha críticas à Márcio Goiano. E todos se uniram. Acredito que isso deixou o time mais cascudo para a decisão”, explica.
Pois é, Diógenes… Visto a carapuça. Confesso que não acreditava na permanência de Marcio Goiano diante das atuações nos primeiros jogos. A recuperação foi incrível. O trabalho do treinador continua interagindo bem com a filosofia de trabalho da diretoria. Isso dá tranquilidade nos Aflitos. E trabalhar assim é muito positivo. Ao ponto do Náutico ter um elenco repleto de jovens promessas, mas que já se comportam como atletas experientes.
“Acredito que a mescla no Náutico foi muito boa. Temos, realmente, muitos jogadores jovens, revelados pelo clube. Mas também contratamos atletas rodados que contribuem bastante para o amadurecimento do elenco, como Maylson, Luiz Carlos (goleiro), Jorge Henrique, Wallace Pernambucano, entre outros”, reforça Diógenes, destacando que a premiação para a conquista do título já foi definida há bastante tempo. “Definimos um valor junto com o grupo. E já temos esse valor arrecadado junto com parceiros. Nesse momento de decisão, o foco não é dinheiro. Os jogadores só falam da partida. Esse sim é o foco”, garante.