Foto: Instagram @sportrecife
Dois jogos contra o CSA deram ao Sport uma carga positiva. Vitória na Ilha, por 3×1, que causou até a queda do técnico Marcelo Cabo. Em Alagoas, o time da casa contou a estreia do técnico Argel Fucks. E o Leão arrancou o empate em 2×2, após ver os alagoanos abrirem vantagem de 2×0 no placar. O Sport levantou a Taça dos Campeões no Rei Pelé. Muitos podem desmerecer por se tratar de um torneio amistoso. Mas sempre é bom ganhar. E Guto Ferreira quem mais comemorou, pois viu o time considerado reserva mostrar serviço os dois jogos.
Ritmo de jogo, competitividade restabelecida, jogadores que pouco são utilizados foram vistos pelo treinador. Dentro de campo, Guto tem o grupo na mão. Mas precisa fazer o elenco jogar mais do que vem. E é aí que ele tem um outro adversário mais forte do que já enfrentou até agora: o próprio Sport. Quebrado financeiramente, o Leão começa a ter sinais de que a política interna não anda bem. O clube rubro-negro tem até o final de outubro para, pelo menos, ter um desafogo financeiro, o que daria mais tranquilidade ao elenco.
Desde que assumiu a presidência do clube que Milton Bivar só relata que tem “pepino a descascar”. E de fato, o Sport está numa situação muito difícil. Lamentável para quem há pouco tempo vivia no azul. Na ânsia de explicar a situação do clube, muitas vezes, Bivar erra a mão nas declarações. Entra em conflito desnecessário com a imprensa e dar panos para mangas para os críticos entrarem em ação pelas redes sociais. Recentemente, um amigo me enviou uma lista de ações que seria o resumo dos seus meses do seu mandato. E a lista não era nem um pouco positiva.
O que menos o Sport precisa, no momento, é polêmica. Já basta os sumiços do goleiro Magrão e dos refletores. Os rubro-negros não precisam de barulho. Todos sabiam da situação que estava o Leão ao final da temporada passada. Então, o que tem que ser feito é arregaçar as mangas e buscar soluções. Focar o futuro que começa a ser construído hoje. O elenco, dentro de campo, mostra que quer vencer. Os dirigentes, fora dele, precisam trabalhar para dar condições de que essa vontade não morra. Basta cumprir suas obrigações!