Com sinceridade… eu não estava otimista nesse confronto do futebol pernambucano diante do cearense.
A realidade é dura para os pernambucanos. Se num passado recente, estávamos passos à frente, hoje, estamos passos à frente.
A primeira comprovação veio na vitória do Fortaleza, por 3×0, sobre o Náutico, nos Aflitos. O Tricolor do Picí teve a preocupação de segurar o ímpeto alvirrubro para não tomar gol. Depois, tratou de ser eficiente e matar o jogo.
No domingo, foi a vez a do Sport pegar o Ceará, na Arena Castelão. Jogo aberto, com os dois times preocupados em atacar. Gostei da movimentação. Mas me impressiona os erros de troca de passe. Um festival.
Mesmo a partida no lá e cá, o Ceará estava melhor. Usando mais as laterais do campo, os donos da casa foram mais perigosos. Só que Marquinhos fez uma bela jogada individual e acertou o canto do goleiro Fernando Prass.
No segundo tempo, o Ceará partiu para cima. O Sport, que perdeu Marquinhos, machucado, perdeu a mobilidade para a saída de jogo. O Leão ficou atônito e quem aproveitou foi Leandro Carvalho. Só deu o veterano atacante.
Foi dele o cruzamento que originou o gol de empate cearense, marcado por Felipe Silva. Pouco tempo depois, o Ceará teve um pênalti. Mas Luan Polli, que esteve inseguro nas bolas áreas, pegou a cobrança de Felipe Silva.
Poucos minutos depois, o Sport teve um pênalti a seu favor. Hernanes mandou no travessão. O que faltava para uma partida tão agitada como esssa? Teve a expulsão de Rafael Sobis. E mais um pênalti para o Ceará, que Ricardinho converteu.
O Sport até que tentou. Elton cabeceou uma bola que Fernando Prass defendeu com o pé, no melhor estilo do futsal. Mais uma vez, eu gostei da atitude do Sport. Bem diferente da era Guto Ferreira. Porém falta equilíbrio e qualidade.