O Náutico fez um golaço bem antes de a partida contra a Chapecoense começar: apresentou pelas redes sociais o terceiro uniforme, de cor preta.
Espetacular ação.
No passado, o Náutico foi último clube da capital a aceitar jogadores da cor negra. E numa época de luta contra o racismo, a ação é emblemática. O Timbu nem ligou para rivalidade com Sport e Santa Cruz, que tem o preto nas cores tradicionais, e chamou o ex-goleiro e ídolo Nilson, que já foi vítima de racismo, para uma anunciar o repúdio ao preconceito racial.
Ah se fosse possível ter torcida no estádio. Seria lindo ver os Aflitos com as cores pretas na arquibancada. Nilson e outros atletas negros que já vestiram a camisa do Náutico poderiam ir para o jogo para ouvir o aplauso da torcida.
O Náutico entrou de preto para encarar a Chapecoense. O duelo é daquele tipo para mostrar realmente qual a pretensão alvirrubra nessa Série B. Afinal, a Chape tem um bom time e faz uma boa campanha. Tem menos jogos e está lá, na briga pelo G4.
O primeiro tempo foi disputadíssimo.O Náutico conseguia ter a posse de bola, rondar a área da Chape, mas foi o adversário quem criou as melhores oportunidades.
No segundo tempo, o Náutico se posicionou melhor defensivamente e criou boas oportunidades. Foi quando o goleiro João Ricardo brilhou na partida. Fez, no mínimo, três defesas importantes. Mas os gols da partida saíram do banco de reservas. Kieza, que havia entrado no lugar de Paiva, cabeceou firme para abrir o placar. E Busanello, que foi acionado na vaga de Rafael Santos, deixou tudo igual.
Pelo o que as duas equipes mostraram, resultado justo.