Foto: Anderson Stevens/Assessoria do Sport
Jogar em Campinas não é fácil. Então, o Sport tem que valorizar e muito o empate em 0x0 contra o Guarani, pela segunda rodada da Série B. O Leão não jogou bem. Mas também não jogou tão mal assim. Oscilou durante os mais de 90 minutos de jogo. E, no começo de uma competição, jogando fora de casa, o ponto conquistado é precioso.
A princípio, o Sport entrou em campo com uma formação interessante. Com um meio de campo formado por três volantes William, Bruno e Naressi, tendo Juga com um meia articulador, com liberdade para encostar nos atacantes Bill e Búfalo, o Sport poderia ter mais a posse de bola e saída de jogo pelas laterais, já que os volantes dariam sustentação defensiva. Mas tudo fiou na teoria.
O Bugre engoliu o meio de campo do Sport, que jogou melhor nos primeiros 45 minutos. Foi o time que jogou mais organizado e tentou articular as jogadas ofensivas, enquanto o Leão tentava na base dos contra-ataques chegou na área adversária. Mas a transição meio-campo e ataque praticamente não existiu. O Guarani aproveitou bem a avenida pelo lado direito da defesa rubro-negra. Num dos lances, Nicolas Pereira acertou uma bela cabeçada e a bola explodiu na trave. A chance clara do Leão foi um chute de Sander que o goleiro do Guarani quase toma um peru.
O segundo tempo foi de mais equilíbrio. O Sport conseguiu criar mais. No entanto, com dificuldades. O Leão sente a carência de um articulador de jogadas, um meia de criação que saiba levar o time da defesa para o ataque. Numa das jogadas, Parraguez foi derrubado pelo goleiro do Bugre dentro da área. Um pênalti claro que o árbitro não deu sabe-se lá porque. O pior é não chamar o VAR e a falta de atitude dos jogadores do Leão pedir pela análise de vídeo. Na sequencia, Bill acertou o travessão.
Os dois times continuaram acesos dentro de campo, imprimindo velocidade em busca do gol. No entanto, os dois sistemas defensivos se sobressaíram. E o placar inalterado acabou sendo justo.