A Copa do Mundo tem na sua primeira fase duas faces. A primeira técnica, muitas vezes não agrada tanto. Os jogos não são dos melhores. Talvez porque aquelas seleções cuja a qualidade técnica está no limite do duvidoso estão mais preocupadas em se defender. Algumas, a fragilidade é tão grande que nem a retranca evita uma goleada. E não porque há uma chuva de gols que a partida melhora. Por outro lado, quatro jogos por dia, como aconteceu no Catar, é uma maravilha, hein? Agora, estamos vivendo a fase dos “matas”. E aí, amigos, as partidas ganham em emoção.
Mas nada me chamou mais a atenção do que os debates externos. Primeiro foi a picanha de ouro, servida pelo chef Salt Bae aos jogadores brasileiros. A cena explodiu nas redes sociais como escândalo, mesmo antes de tomarem conhecimento de que a iguaria custa cerca de R$ 9 mil. Ostentação? Absurdo? Não julgo, sinceramente.
Na folga, os jogadores podem fazer o que estão a fim de fazer e podem fazer, sem que denigram a imagem de ninguém e nem cometam algum desrespeito à sociedade, nem cometam algum crime. Pelo que me consta, comer carne de ouro não é crime. E nem foram eles que inventaram. Foram para conhecer. Se eu tivesse a oportunidade de provar, fosse convidado, provavelmente comeria. Só para saber se presta. Mas, sinceramente, que invenção essa hein?!
Ai, lá vem a polêmica da dancinha. Inacreditável que ainda se discutam esse assunto. Não sei se o que pegou foi o fato de o treinador Tite ter entrado na dança do pombo. Gente, sinceramente, qual mal o técnico brasileiro fez ao interagir com seus comandados. Achei tão salutar, humano, agregador. E divertido. Algo que eu sinto falta no futebol de hoje: diversão. As dancinhas não são de hoje. Gostava de ver nos anos 80. Nos 90, lembro do ex-atacante Viola prometendo um gol com dancinha durante a semana. No jogo, marcava o gol e dançava. Sensacional. Mas com o tempo, a dança foi vista como provocação. Em alguns jogos, a briga acontecia após a dança. E hoje, pelo visto, há gente torcendo nariz. Se brincar, a Fifa vai proibir.
Por fim, a invasão do gato durante a entrevista do atacante Vini Júnior. O assessor entrou na sala e puxou o animal pelo cangote. Pronto, começaram as criticas. Um monte de associação publicou nota para avaliar a postura do assessor. Uns disseram que ele fez certo. Outros, detonaram. O assunto virou matéria nas redes. Amigos, impressiona. Tudo é julgamento. Tudo é avaliação. Tudo ganha holofote.
Bom…. Haja pauta para o dia em que a bola não rolou.