Dois jogos na noite da quarta-feira. Um do Nordestão. Outro do Pernambucano. O primeiro, no Recife. O segundo, em Caruaru. Santa Cruz e Sport em campo, mas ninguém saiu de campo comemorando vitória. O Tricolor pernambucano teve tudo nas mãos para superar o Fluminense-PI, em casa, mas ficou no empate em 2×2. O Sport encarou a bem montada equipe do Porto e o placar não se mexeu: 0x0. Resultados ruins para os dois clubes que apresentaram erros e pouca inspiração.
O Santa Cruz, ao que parece, tem um contrato assinado com o empate. O time coral até que mostra vontade e certa consciência para atacar. A presença de Gedoz no time deu mais lucidez no meio de campo. Mas a defesa segue cometendo erros absurdos. Num desses vacilos, a lei do ex entrou em ação. Augusto abriu o placar para o time piauiense. Mas a proposta ofensiva do Santa Cruz seguiu e o empate aconteceu. Daivyd acertou o pé e deixou tudo igual.
O empate animou o time e a torcida. A postura ofensiva seguiu e a virada aconteceu. Logo ele, Pipico, que fez o seu primeiro gol nesse retorno ao Santa Cruz. A vantagem no placar, o domínio da posse de bola e a torcida apoiando… tudo levava a crer que a vitória seria confirmada. No entanto, Geaze e Lucas Silva fizeram uma tremenda lambança. Daquelas que tiram o sono de qualquer torcedor. Até porque o lance resultou o gol de empate, marcado por Carlinhos. O Tricolor sentiu o baque e não rendeu mais.
Em Caruaru, pouco a se falar. Porto e Sport fizeram uma partida pouco inspirada. Poucos lances de perigo. No primeiro tempo, a partida ficou interrompida por conta de apagão nos refletores do estádio Lacerdão. Foram 26 minutos de apagão no estádio e nos jogadores. Porque nada de bom foi criado na primeira etapa. No segundo tempo, o duelo foi um pouco melhor. O Sport mais objetivo, no entanto, o Porto mostrando que tem uma defesa bem postada e explorando os contra-ataques. Foi o time de Caruaru que conseguiu a chance mais clara, num chute de Gelatti que explodiu no travessão.