A partida Sport x Bahia, válido pela Copa do Nordeste 2023, tem muita história para contar antes mesmo de a bola rolar. E tome polêmica. Primeiro, antes do Carnaval começar, chegou a notícia de que a CBF mudaria o local da partida para o estádio Batistão, em Aracaju. Foi só pólvora molhada. Nada aconteceu. Jogo mantido na Ilha do Retiro.
Agora, um novo episódio. O Bahia acionou o STJD para que a sua torcida tivesse direito a assistir à partida contra o Sport, in loco. O Tricolor de Aço foi no alvo e conseguiu. Caso o Leão não cumprisse, a partida não teria público. Ou seja, portões fechados. A diretoria rubro-negra trabalhou e disponibilizou ingresso para o baianos: R$ 50 (inteira) e R$ 25,00.
O Bahia fez o que a justiça permite. E, na verdade, brigou pelo seu torcedor. Sigo achando um absurdo proibir do torcedor de assistir ao seu clube em campo. O argumento de controlar a violência assim é algo sem cabimento, pois a briga é fora do estádio. E mais: quem briga não é ver o jogo. A partida de futebol é apenas uma simples desculpa para o confronto. Afinal, os vândalos sabem que nada é feito para acabar com tudo isso.
O Governo do Estado, no entanto, segue com essa linha de pensamento descabido. Depois de duas derrotas para o STJD (na partida Náutico x CRB, o clube alagoano também conseguiu que o seu torcedor tivesse acesso aos Aflitos), saiu uma nova decisão: a proibição de torcida visitante nos estádios fica valendo apenas para os clássicos estaduais. E aí, o que as diretorias de Náutico, Santa Cruz e Sport fazem? Nada. Simplesmente acatam.
Torcendo muito para o que o clássico Sport x Bahia seja realizado na maior paz do mundo dentro do que o futebol pede: duas torcidas incentivando seus clubes. E que se façam um trabalho para evitar qualquer baderna. Esse é o ofício de quem trabalha para garantir a segurança em eventos públicos. Ou o mundo mundo e eu não sei?!