Foto: Assessoria de imprensa do Náutico
O Náutico conseguiu a classificação à terceira fase da Copa do Brasil daquele jeito que tem problemas cardíacos teria dificuldades para suportar até o final. Foi sofrido, dramático e sufocante. Tudo isso porque, no duelo contra o Vila Nova, nos Aflitos, o Timbu fez um bom primeiro tempo, abriu o placar. Esfriou no segundo tempo, viu o time goiano empatar na reta final… Mas no último lance do jogo, Natan fez o gol que garantiu a vitória por 2×1. O Timbu avançou na competição e levou para os cofres uma premiação de R$ 2 milhões, que somada com o prêmio da primeira fase, passa dos R$ 3 milhões.
O Náutico teve uma primeira etapa de partida do jeito que a torcida gosta. O Timbu foi para cima, jogando coletivamente, mandando bola na trave, obrigando o goleiro Wanderley a fazer uma grande defesa, num arremate de Mateus Carvalho. Cada lance ofensivo parecia aumentar a fome do Náutico pela vitória. E foi martelado por todos os lados que o time alvirrubro abriu o placar aos 13 minutos. Após chute de Souza, Vanderlei fez grande defesa, mas a bola foi para Kayon, que mandou, de cabeça, para as redes.
Com Souza fazendo uma boa partida, Kayon se movimentando bem lá na frente e a marcação encaixada no meio de campo, o Náutico manteve o ritmo e o Vila Nova praticamente não existiu na partida. Mas isso foi até o final do primeiro tempo. Na segunda etapa, o Timbu teve mais posse de bola que o adversário, mas agrediu menos. O jogo ficou morno e perigoso. Tempo passando e o Náutico sem ser letal para definir o jogo ficou aberto. E já perto do fim, Neto Pessoa desviou um cruzamento para dentro do gol.
Faltavam poucos minutos para o fim da partida. A decisão iria para os pênaltis. Torcida com a respiração suspensa. Tensão. O pior que era uma situação que poderia ser evitada. O Náutico revelou uma falha de não saber valorizar a posse de bola numa reta de final de jogo. Mas ao mesmo tempo mostrou que o time não desiste. Lutou, lutou… Até que Nathan acertou um chute rasteiro, no canto esquerdo do goleiro Vanderlei.
Adrenalina em dose excessiva nos Aflitos. Vitória de um time que foi irregular demais, mas ao mesmo tempo, lutador.