Por Talita Priscila
Arena Castelão foi palco da primeira partida da final da Copa do Nordeste 2023 nesta quarta-feira(19), mas foi palco para cenas lamentáveis também.
Mais uma vez, a torcida alvinegra, já punida com seis jogos pela Série B de portões fechados, voltou a praticar vandalismo, quando arrancou as cadeiras e as arremessou contra os torcedores adversários. Os rubro-negros também não deixaram para menos e, revidaram. O árbitro encerrou a partida antes do tempo de acréscimo determinado, sob protesto dos atletas rubro-negros.
Falando da partida, o Sport foi surpreendido com um gol aos 28 segundos de jogo. Guilherme Castilho acertou um balaço, no ângulo. Depois disso, o Sport tentou uma reação, mas não teve o mesmo ímpeto ofensivo de outras jornadas. Os principais jogadores da equipe, Juba, Love e Jorginho, estiveram apáticos e pouco produziram. O Ceará, que também se atrapalhava na troca de passe, pouco produziu. Mesmo assim, no finalzinho do primeiro tempo, conseguiu ampliar o placar com Vítor Gabriel.
Com a vantagem no placar, o Ceará poderia até segurar o ritmo do jogo. Mas não foi isso que se viu. Os donos da casa foram para o ataque nos minutos iniciais do segundo tempo. O Vozão encontrou facilidades de entrar na defesa do Sport, que seguia batendo a cabeça. O volume de jogo do time da casa era bem maior e o Leão correu risco de levar um ou até dois gols, o que complicaria e muito a situação para mudar a situação na segunda partida, na Ilha do Retiro.
Ederson Moreira fez mudanças. A equipe rubro-negra não apresentou mais qualidade no jogo ofensivo por conta disso. Mas, ao menos, ajustou a marcação e passou a valorizar mais a bola. Já nos minutos finais, foi para o abafa. E numa dessas investidas, Juba bateu cruzado Richard defendeu, mas a bola bateu no zagueiro David Ricardo e entrou. Gol bastante comemorado. Deu um alívio danado para os rubro-negros, que vão precisar vencer por dois gols de diferença, no novo duelo do dia três de maios, na Ilha do Retiro, para ficar com o título.