Crédito da foto: Rafael Bandeira/Sport Recife
Não há o que questionar o desempenho do Sport no Campeonato Pernambucano. O Leão sobrou na disputa pelo título. E ficar com a taça foi um prêmio merecido pela qualidade da equipe, experiência e futebol apresentado. As duas vitórias sobre o Retrô, a primeira, por 2×1, na Arena de Pernambuco, e a segunda, por 2×0, na Ilha do Retiro, foram apenas o coroamento da supremacia rubro-negra.
Ficou claro, nesses dois duelos decisivos contra o Retrô que a corda estava por demais apertada no pescoço dos jogadores do Sport. A sequência de jogos decisivos custou um preço ao elenco. Há o desgaste físico e mental. Ficou evidente na forma como os jogadores atuaram, sem imprimir um ritmo mais veloz de jogo.
Mas o Sport não perdeu a sua fome de vitória. Essa tem sido uma característica importante do time dirigido pelo técnico Enderson Moreira. A equipe gosta de vencer, gosta de fazer gols. Está no seu DNA. Contra o Retrô faltou intensidade para criar mais chances de balançar as redes pelos motivos que descrevi acima. E assim, o Retrô, que tem uma equipe bem organizada, que mostrou sua qualidade nos jogos do Estadual e chegou na decisão por méritos, aproveitou para criar situações de gol. Deu um certo trabalho ao Leão, que soube se segurar e levantar a taça.
E nesse Sport campeão invicto, destaque vai para Juba. Como evoluiu o prata da casa do Leão, hein?! Rapidamente, ele saiu do status de promessa para virar o atleta mais importante do elenco. A virada de chave aconteceu de forma natural, sem ter cadeira cativa no time, sem fazer marketing com a torcida. Juba jogou bola. Muita bola. Só isso. Ou outro, claro, foi Vágner Love. O experiente atacante correu como um menino de 20 anos. E parece que é jogador do Sport há décadas. Basta ver sua alegria ao jogar.
Parabéns a todos que fazem o Sport. Conquista merecida!!