A vitória sobre o Al Ahly, por 2×0, deu ao Fluminense a oportunidade de conquistar o título Mundial de Futebol Interclubes. A última vez que um clube brasileiro levantou a taça foi o em 2012, pelo Corinthians. Está aí a importância do triunfo do time carioca. Chegar à decisão cria uma nova atmosfera ao futebol brasileiro, que anda sob a desconfiança do torcedor tamanha a bagunça é a CBF, a falta de um futebol convincente da seleção brasileira e o distanciamento dos ídolos da torcida brasileira.
A ida para a decisão do Mundial já é um prêmio ao trabalho do técnico Fernando Diniz. Não o vejo como um técnico genial, muito menos revolucionário. Mas não há como não reconhecer que, no Fluminense, o seu trabalho é consistente. Defesa organizada, que sabe sair jogando, meio-campo veloz e ataque certeiro. O time joga tocando a bola. Não há afobação porque Diniz, mesmo com seu jeitão explosivo, garante a confiança para que os atletas façam o seu melhor.
E o Fluminense conseguiu montar um elenco com jogadores experientes que não abrem mão do comprometimento. Falem o que quiser de Felipe Melo. O homem é cabuloso, exagera na dose da virilidade. Chega a ser insuportável. Mas tem entrega em campo. Marcelo é craque. Está jogando demais. Cano e Keno. Gosto muito dos dois. Ganso ressurgiu. Samuel Xavier, que saiu do Sport execrado pela torcida, virou imprescindível no Flu. E o que dizer do goleiro Fábio? Sou fã. Um monstro em baixo da trave.
Bom, já dá para ver que vou torcer para o Fluminense na final. Seja quem for o adversário!