O Sport entrou em campo para enfrentar o Retrô, na Arena de Pernambuco, com uma escalação que assustou o torcedor. O técnico Mariano Soso fez várias mudanças na equipe. Tirou até o goleiro Caíque França, que teve uma boa atuação contra o Petrolina, escalando Thiago Couto. Ninguém entendeu. Como não entendeu a formação no 3-5-2. Pior ainda ficou a expressão do torcedor rubro-negro ao final da partida. A Fénix fez 4×2 com facilidade. Resultado justo que coloca uma interrogação gigante na Ilha do Retiro.
A bronca não está no esquema. Ontem, diante da forma que o sistema defensivo do Sport atuou, o time poderia jogar qualquer escalação que não venceria. O Leão viu a Fénix jogar. A zaga bateu cabeça o tempo inteiro e deu brechas o tempo inteiro. Não foi à toa que o bom time do Retrô fez 4×1 no primeiro tempo como se estivesse num treinamento. No segundo, apertou a marcação e o Sport conseguiu apenas um gol, apenas para diminuir o prejuízo.
Mas acreditem, a derrota acachapante e inesperada tem um lado bom para o Sport. A interrogação sobre o trabalho do treinador ganhou peso no Leão. Isso é inevitável. A equipe vai precisar de mudanças não apenas no aspecto de escalação. E mesmo optando por mudanças, Soso precisa de cautela nesse sentido. O mais importante mesmo é mudar o comportamento da equipe, motivar o elenco, “incendiar” o grupo.
Contra o Retrô, além de não conseguir jogar coletivamente, o Sport pareceu letárgico. Ninguém jogou bem. Foi um monte de jogadores que parecia estar começando a temporada ainda se conhecendo e no clima de férias. Bem, o Pernambucano já começou. E sábado tem clássico contra o Santa Cruz. O time coral vem de duas vitórias e quer vencer o rival rubro-negro para ganhar ainda mais moral.