Crédito da foto: Ricardo Fernandes/Spia Fotos
Era para ser a continuação da festa que começou na noite do último domingo. O Sport havia conquistado o título de campeão pernambucano em cima do Náutico. E na noite desta sexta-feira, voltou a pisar no gramado da Ilha do Retiro para enfrentar o Oeste-SP, na estreia da Série B. Os pouco mais de 6 mil rubro-negros que foram incentivar o time saíram frustrados com o futebol irregular da equipe e o empate em 1×1. Especialmente da forma como foi: sofreu o gol de empate já nos acréscimos.
O time teve mudanças para essa partida. Os laterais titulares, Norberto e Sander, não estiveram em campo. Já daria para imaginar as dificuldades que o time teria para fugir da retranca preparada pelo Oeste. Para piorar, as entradas de Samir e Alisson Farias deixaram o time sem mobilidade. Diante de um adversário que estava de olho no empate, o jogo no primeiro tempo não deu muita emoção ao torcedor. Na segunda etapa, com as entradas de Juninho e Leandrinho, o Sport ganhou mais movimentação no meio e, consequentemente, poder de fogo. Logo nos primeiros minutos, Hernane Brocador abriu o placar.
O Sport seguiu melhor na partida. Até que o ritmo voltou a arrefecer no setor ofensivo do Leão. O time sentiu o ritmo. E ficou evidente algo que já deixou a torcida com uma pulga atrás da orelha: o Sport precisa de peças de reposição e trabalhar a condições físicas dos atletas. Contra o Náutico, na decisão do Pernambucano, o time rubro-negro não terminou inteiro a partida. E no vacilo do sistema defensivo, Bruno Paraíba estufou as redes do Leão, já aos 48 minutos do segundo tempo.
Castigo? Não vejo assim. Prefiro dizer que foi uma sinal de alerta bem forte. Um aviso de que o título pernambucano não pode esconder as fragilidades do time. Sport mostrou que ainda não tem um elenco para a Série B. Precisa de reforços. O empate vai deixar o torcedor chateado… Claro que vai. Mas perder dois pontos agora é bem melhor do que no momento decisivo. O choque de realidade por ter acontecido nessa primeira rodada. E isso é muito bom. Mas vai depender de como o técnico Guto Ferreira, jogadores e diretoria vão absorver tudo isso.