O Rei do empate voltou. Depois do 2×2 diante do Vitória, na última sexta-feira, o Sport encarou o CRB-AL, no estádio Rei Pelé, em Maceió. Novo empate. Desta vez por 1×1. E com sabor diferente. Embora tenha sido irregular na partida, o Leão estava com o resultado na mão, teve chances de garantir a vitória, mas viu os donos da casa reagirem e igualar o placar.
Como vem acontecendo em muitos jogos na competição, o Sport começou a partida em ritmo lento. Pedro Carmona foi a novidade no time, entrando no lugar de Leandrinho, que foi vetado pelo DM. O que se viu foi o CRB ditando o ritmo de jogo, pressionando e o Sport só assistindo. Carmona, que deveria ser o principal articulador, estava apagado até os 39 minutos, quando acertou um passe milimétrico para Guilherme bater sem chance para o experiente Fernando Henrique.
Praticamente, esse foi o único lance do Sport no primeiro tempo. Já os alagoanos, pressionaram, mas pouco finalizaram. Num desses poucos arremates, Wellington Carvalho cabeceou firme e Maílson operou milagre, defendendo com o pé direito. O CRB teve mais posse de bola, mas errou muito na troca de passe no meio. Enquanto o Sport foi um time engessado e que aceitou a postura do adversário. O gol de de Guilherme foi um lampejo de lucidez.
No segundo tempo, o jogo foi outro. O CRB lançou-se ao ataque, imprimiu mais velocidade e o Sport resolveu jogar, explorando os contra-ataques. Ficou lá e cá. Veloz, dinâmico e com bons lances de ataque. Gostei do segundo tempo. Pelo time alagoano, Alisson Faria o grande nome. Infernizou a defesa do Sport pelo lado esquerdo. E foi por ali que surgiu o cruzamento para Edson Cariús empatar.
O empate esquentou o jogo. A torcida empurrou o CRB. Mas o Leão não se intimidou. Seguiu explorando os contra-ataques. Num desses, Hernane foi derrubado na área. Os jogadores do time alagoano reclamaram da arbitragem. No entanto, o pênalti foi bem marcado por Marcelo Lima Henrique. Hernane é que não foi bem. Tirou demais do goleiro e acertou a trave. O duelo seguiu. As duas equipes buscando o segundo gol, mas em vão.