Mais um final de semana sem futebol para os clubes pernambucanos. No entanto, a bola rola pelo Brasil. Sendo assim, seguimos no debate do Futzap.
Esse final de Campeonato Brasileiro está muito, mas muito curioso. Um gigante à beira do rebaixamento. Na verdade, moralmente, o Cruzeiro já está rebaixado. Só escapa se vencer seu jogo e o Ceará farrapar. Difícil, muito difícil. Teve o ano inteiro para mudar e não mudou. A queda de Rogério Ceni, na forma como foi, era o momento da virada. Da diretoria abrir os olhos e dizer: “epa, o caldo engrossou e azedou”. Mas, não! Empurrou com a barriga. E, agora, tá sofrendo.
Mas o Cruzeiro não é o prato principal do Futzap dessa semana. Até seria, porque inicialmente, a gente tinha a proposta de discutir sobre a zona de rebaixamento. Porém, descambamos a falar sobre a dança dos técnicos. Olha, esse Brasileirão foi daqueles que os técnicos brasileiros viveram um verdadeiro inferno astral.
Principalmente porque Sampaoli brilhou no Santos e Jesus fez o Flamengo viver o céu. Assim, ficou exposto que os profissionais que atual no Brasil vivem no marasmo completo. Estão numa zona de conforto que faz medo.
E mais: nos últimos anos, e ficou mais evidente nessa temporada, os clubes acabaram criando o perfil do técnico de chegada, da pancada, de dar o choque de recuperação no elenco. Só em 2019, a coisa foi exagerada. O Ceará, por exemplo, tirar Argel do CSA foi algo absurdo. E mais absurdo ainda foi Argel aceitar. Abandonou o barco e pode fazer entrar na lista dos treinadores que rebaixaram dois clubes no mesmo campeonato.
Enfim, o assunto tem muito pano para manga.
Saca aí!
O link tá aqui abaixo: