Foto: Leo Lemos/Assessoria de comunicação do Náutico
Para começo de conversa, ter um clássico na rodada de abertura do campeonato é estranho pra…. bom, deixa pra lá.
Lembro que em 1996, Sport e Náutico fizeram um clássico a rodada inaugural do Estadual. Foi uma rodada dupla, em que Santa Cruz e Central fizeram a preliminar. No O tricolor venceu por 2×1, enquanto o clássico ficou no empate em 2×2.
Bom, voltando para o presente…. Tudo que Náutico e Sport não precisavam era de um clássico na primeira rodada. Duas equipes ainda em arrumação, torcedores ainda desconfiados com suas equipes… Mas quis a FPF que fosse assim.
Menos mal para o Timbu, que começou a preparação antes, jogou em casa e viu o adversário ter ainda mais dificuldade para montar sua equipe porque está com um problema jurídico brabo que impede de regularizar atletas.
O Sport entrou em campo com uma equipe repleta de prata de casa. E diante desse cenário, achei até que se comportou bem. Mas isso não significou que mostrou um bom futebol. Do outro lado, mesmo apresentando um maior entrosamento, o Náutico não esteve bem. Encontrou dificuldades para ir ao ataque.
Com as duas equipes sem criatividade no meio de campo, imagina como foi a partida… chata, chata. Especialmente no primeiro tempo. Poucos lances de perigo. Para se ter uma ideia, o Sport conseguiu abrir o placar já nos minutos finais, graças ao atacante Salatiel, que fez uma partida apagada no seu setor, resolveu dar uma “mãozinha” para o ataque rubro-negro, fazendo gol contra.
No segundo tempo, o Náutico se soltou mais. Buscou tocar a bola com mais velocidade. Mas o panorama só melhorou para o Timbu depois que o lateral esquerdo rubro-negro, Sander, foi expulso. Mesmo assim, os alvirrubros só balançaram a rede graças a mão do zagueiro rubro-negro Chico. A bola foi na mão e ganhou o caminho das redes. 1×1. O que se viu em campo foi equilíbrio.
No mais, deixou para o último parágrafo alguns lances polêmicos que coloca em xeque a atuação do jovem Michelangelo Almeida Júnior. A expulsão de Sander foi fruto de um segundo cartão amarelo. O primeiro por uma falta normal, mas que coube interpretação do árbitro. Na segunda, não tem nem o que comentar. Falta clara.
Vi pênalti de Lombardi em Alessandro num lance logo no começo do segundo tempo. Esse, sim, no meu ponto de vista, um erro claro. A partida ainda estava 1×0 para o Leão. No segundo lance polêmico, o árbitro anulou o gol de Adryelson, que seria o do 2×1. No entanto, acredito que o zagueiro rubro-negro estava impedido. Mas foi um lance complicado demais que o VAR ficaria em dúvida.