Foto: @rafaelmelofoto/santa cruz
No sábado, o Santa Cruz estreou no Pernambucano 2020. Diante de um fragilizado Petrolina, o Tricolor cumpriu seu papel. Venceu por 3×0.
Placar acachapante, torcida presente em bom número, arquibancada do Arruda pintada, time com novo uniforme, gramado naquele filé que a torcida gosta e os jogadores sentem o maior prazer em atuar.
Mas quem deve mesmo estar feliz nesse início de temporada é Pipico. Foi autor de dois dos três gols da vitória. O outro foi marcado por Patrick.
Pipico precisava viver esse reencontro com a torcida da melhor maneira possível. Desde que chegou, o atacante caiu nas graças dos tricolores pelo seu futebol rápido, faro de gol e dedicação em campo. Pode falar o que quiser de Pipico, mas fome de gol ele tem. A gente percebe a alegria dele quando a bola encontra a rede depois de uma finalização sua. E chateação quando a bola toma outro caminho.
No ano passado, no momento decisivo da Série C, ele não pode ajudar o Santa Cruz a superar suas limitações por conta de uma contusão. E começar a temporada fazendo o que gosta dar a Pipico motivação e confiança em novos ares no Tricolor.
O Santa Cruz ganha uma atmosfera positiva com essa vitória. Eu estaria criticando pesadamente se o time tropeçasse na estreia, em casa e diante de um fragilizado Petrolina. Mas também não foi criar superlativos para um time que ainda está em montagem e que não encontrou um adversário com o mínimo de resistência.
Pipico ganha destaque pela sua fome de gols. E porque todo time precisa de um jogador assim, especialmente o Santa Cruz que precisa ter uma temporada vitoriosa, bem diferente do que foi no ano passado.