Foto: Anderson Stevens/Assessoria de imprensa do Sport
Depois de um empate contra o Náutico, nos Aflitos, em 1×1, no último domingo, o técnico do Sport, Guto Ferreira, reclamou da arbitragem, que na sua opinião atrapalhou o seu time. Nesta quarta-feira, deveria reclamar do seu próprio time, que empatou novamente em 1×1 contra o Vitória, na Arena de Pernambuco.
Dois jogos. Dois empates. Uma campanha que lembra outra, não? Na Série B do ano passado, foi uma coleção de empates. E muitos deles aconteceram porque o Sport oscilava muito na partida. Não colocava o ritmo que poderia dar. Contra o Vitória o Sport achou que poderia vencer sem impor sua superioridade técnica. Veio o castigo: tropeço na segunda rodada.
Começou a partida e o time rubro-negro começou melhor, como era esperado. O Vitória ficou fechado na defesa e o Sport teve espaço para ir ao ataque. Logo aos 11 minutos, Juninho mandou a bola para as redes. Com Rithely fazendo a sua estreia, depois do seu retorno ao Leão, o time rubro-negro passou a ter mais saída de bola. O Sport teve chances, mesmo com pouco volume.
É claro que o Sport ainda está no processo de montagem do elenco. Muitas caras novas em campo. O encaixe ainda não aconteceu. Mas, sinceramente, a superioridade técnica do Sport diante do Vitória deveria falar mais alto nesse momento. No segundo tempo, não foi visto isso. É como se alguém dissesse: “Rapaziada, estamos vencendo. Tá tranquilo. Jogo na mão”.
O lance do gol de empate pareceu isso. Toque de lado, despretensioso. William Faria recebeu a bola e parecia desligado ao retomar a bola. Resultado: Everson roubou a bola, invadiu a área e tocou com categoria sobre Maílson. Tudo igual no final dos 90 minutos.
O Sport de Guto Ferreira começa 2020 do jeito que soube fazer em 2019. Empatar parece ser mesmo algo que o Leão aprecia. Por mais que o time rubro-negro ainda esteja desfigurado, encarando uma sequência de jogos nesse início da temporada, não dá para entender essa inércia do time na partida. Contra o frágil Vitória, é para se impor!