O Sport venceu o Central, por 1×0, na base do “deu pro gasto”. Futebol enfadonho, pouca criatividade e qualidade quase no chão.
Não é querendo fazer a defesa do técnico Guto Ferreira, mas o treinador rubro-negro fez uma escolha: vai rodar o time, fazer constantes trocas nesse início de temporada.
Escolha sensata que tem seu preço: vai demorar um pouco mais para o time encaixar e o torcedor vai cobrar. Assim como imprensa vai cobrar também.
Todo e qualquer início de temporada há essa dificuldade: jogadores não vem no ritmo desejado para os jogos, o desentrosamento notório e a cobrança da torcida por bons jogos.
E mais complicado ainda para quem disputa Pernambucano, Nordestão e Copa do Brasil nesse primeiro semestre.
As dificuldades nesse sentido não são privilégio do Sport. Náutico e Santa Cruz passa também por essa situação.
A bronca para o Tricolor é ainda maior porque o técnico Itamar Schulle ainda está com o time enxuto demais. Não tem como fazer o rodízio.
Já no Náutico, Gilmar Dal Pozzo até pode fazer, mas parece que a cobrança ainda é maior pelas bandas dos Aflitos. Afinal, o time terminou a temporada passada em alta. E manteve base da equipe. Ou seja, a expectativa era alta para ver um Timbu mostrando um futebol melhor do que foi apresentado até agora.
Voltando ao Sport… Já conhecemos o estilo Guto Ferreira. Segue na cartilha Martinho da Vila: É devagar, devagarinho.
O rodízio do elenco é bem plausível. Se ele confia no grupo que tem, faça. Só não dá para entender no caso dos goleiros, que precisam de ritmo, sequência, confiança. E a troca de Polli e Maílson mostra que o treinador tem dúvidas sobre quem será o titular.