Foto: Anderson Stevens/Assessoria de imprensa do Sport
Futebol é um troço muito engraçado. E por isso mesmo incrível. A vitória do Sport sobre a Ponte Preta, por 2×1, de virada, na Arena de Pernambuco, foi um belo exemplo. O Leão desceu foi para os vestiários, no intervalo da partida, ouvindo os xingamentos da torcida. O time estava em desvantagem no placar. Bastaram 5 minutos eletrizantes e dois gols, tudo mudou. Três pontos garantidos que faz o Leão se manter no G-4 da Série B.
Imagina a situação do técnico Gilmar dal Pozzo, que entra em campo já sendo alvo da torcida, independente do resultado do jogo, da atuação da equipe. Existe uma boa dose de má vontade com treinador. E ficou claro no primeiro tempo da partida. O Sport esteve melhor do que a Ponte Preta. Mesmo com dificuldades, mandou duas bolas na trave, pressionou, perdeu chances claras. Mas quem balançou a rede foi a Macaca, com Lucca cobrando pênalti.
No segundo tempo, o treinador fez mudanças importantes na equipe. Acionou Ray Vanegas e Kayke nos lugares de Giovanni e Parraguez, respectivamente. Aí, meus amigos, aos 2 minutos, Juba mostrou que está iluminado na atual temporada. O atacante cobrou falta, a bola desviou na barreira e traiu o goleiro da Ponte. Tudo igual. Logo depois, Kayke fez a assistência para Vanegas, que soltou a bomba para as redes. Dal Pozzo riu à toca. Os dois foram acionados pelo treinador.
O restante do jogo foi a Ponte Preta tentando o empate, mas sem tanta força ofensiva. A equipe do Hélio dos Anjos variava as jogadas pelos lados, mas sem poder de penetração. O goleiro Maílson só fez uma defesa importante, num chute fora da área de Bernardo. O Leão, por sua vez, também criou pouco, mas quase faz o terceiro numa cabeceada de Kayke, que subiu sozinho e mandou para fora.