Júnior Tavares: peça nula do duelo do Náutico contra o Sampaio Corrêa
A derrota para o Vasco, pela 11ª rodada, por 3×2, no Arruda, me fez acreditar que o Náutico iria para o duelo contra o Sampaio Corrêa com uma postura diferente. Pelo menos mais fome de vitória, já que o revés para os cariocas deixou o Timbu em situação complicada na tabela. Mas contra o time maranhense, o futebol pobre e a derrota por 2×0 acende o alerta: se não mudar o comportamento em campo, a Série C aparece na próxima esquina.
A falta de consistência defensiva do Náutico é algo evidente desde o ano passado. A bronca na atual temporada é que todos os setores não funcionam. O meio de campo alvirrubro. Djavan e Rhaldney, que outrora mostraram força no bloqueio dos adversários, nada fizeram. Nascimento também foi peça nula, enquanto Jean Carlos, a grande esperança do Timbu de lucidez no time, estava perdido. Ou seja, o Timbu não marcou e não criou. Como iria atacar? Só em lampejos.
E o que dizer de Júnior Tavares? Sonolento, sem papel dentro de campo e, pior, desconcentrado no jogo, foi presa fácil para o infernal Pimentinha. O atacante do Sampaio Corrêa imprimiu velocidade e fez o que quis com o lateral alvirrubro. O primeiro gol foi digno de pena. Pimentinha não encontrou dificuldades para driblar o lateral e fuzilar Lucas Perri. O placar só estava sendo inaugurado naquele momento porque, antes, o goleiro alvirrubro havia defendido um pênalti cobrado por Gabriel Poveda.
Mas Poveda se redimiu. O Sampaio Corrêa continuou num bom ritmo ofensivo, aproveitando a sonolência alvirrubra através do rápido Pimentinha. Foi ele quem deixou Poveda em condições de ampliar o placar ainda no primeiro tempo. Com o placar na mão, o Sampaio diminuiu o ritmo, mas não perdeu o controle do jogo. Afinal, o Náutico seguia seguia sem força e criatividade.
O Timbu disputou 26 pontos nessa Série B e só conquistou 12 pontos. E mostra um futebol que passa longe da qualidade.
Vai acordar quando?