Foto: Anderson Stevens/Assessoria de Imprensa do Sport
Desde que o técnico Gilmar Dal Pozzo chegou na Ilha do Retiro que a torcida do Sport faz cobranças por um bom futebol do time na Série B. A queixa chegou a ser incomoda quando a equipe, de fato, apresentou um filosofia de em jogo em que a marcação foi priorizada, como aconteceu nas partidas contra o CSA e Chapecoense. Mas não há do que reclamar do Dal Pozzo nos últimos jogos. Contra a Ponte Preta e Bahia, o Sport marcou e jogou para cima. Nesta noite, na Arena de Pernambuco, contra o Grêmio, foi a mesma proposta ofensiva. Mas, não balançou as redes. E o time gaúcho também não conseguiu. O empate foi justo. Pena que foi 0x0.
Ficou bem evidente a evolução da equipe rubro-negra na Série B. O time está bem mais encaixado e consistente quando tem a bola nos pés. Falar de Juba é chover no molhado. O atacante mostrou, mais uma vez, sua importância na equipe. É o principal articulador ofensivo. A entrada de Fabinho deu mais consistência na marcação do meio de campo, facilitando ainda mais o trabalho da já encaixada zaga do Leão. Outro jogador que se destacou foi o sempre criticado Sander. Conseguiu marcar bem e muita força para levar o time ao ataque.
Diante do Grêmio, o Sport mostrou uma ligação entre os setores. A transição defesa-meio-ataque funcionou bem. Giovanni, enfim, mostrou um melhor futebol, e também foi outra peça importante para criar as jogadas ofensivas. A intensidade rubro-negra surpreendeu do time do time de Roger Machado. Mas faltou ao Sport o poder de finalização. Os atacantes são peças inexpressivas. Nesta noite, Dal Pozzo colocou Kayke e Jaderson e nada deu certo.
No segundo tempo, o Grêmio mudou a postura. Se no primeiro tempo os lances ofensivos foram esporádicos, no segundo, com a linha de marcação mais adiantada, o time gaúcho conseguiu ter mais a posse de bola e trabalhar as jogadas no meio de campo. E assim, o Grêmio passou a ter mais chances de gols.
Aliás, o time de Roger Machado foi o que mais teve penetração na zaga do Leão. Muito se deveu também pela postura ofensiva do Sport, que deu espaços. Numa dessas jogadas, Elias esteve de cara para o gol e chutou fraco, nas mãos de Maílson. Compaz também arriscou um chutaço de fora da área que goleiro rubro-negro fez uma grande defesa, mandando para escanteio.
O 0x0 pode ter representado o equilíbrio das equipes em campo. Mas não representou a postura e o ritmo do duelo. As redes mereciam o beijo da bola. Uma pena que não aconteceu.