Foto: Assessoria de imprensa do Náutico
De um lado, o Náutico jogando em casa e querendo fazer valer o apoio do seu torcedor e conquistar três pontos. Do outro, o Porto, time bem montado defensivamente e que não sabe o que é perder no Campeonato Pernambucano. E continua sem saber. Depois de um primeiro tempo sofrível e um segundo tempo agitado, com o Náutico pressionando praticamente todo o duelo, o placar final ficou em 0x0. Amargo para o Timbu e heroico para o Gavião, que foi para o jogo com esse propósito e conseguiu.
O técnico Dado Cavalcanti estava feliz da vida por estava com a base da equipe dos últimos confrontos para encarar o Porto. O entrosamento era um trunfo. No entanto, pouco antes do jogo, Matheus Carvalho se queixou de dores musculares e foi poupado. Régis entrou na equipe e não conseguiu manter a conexão com o setor ofensivo do time. Como se não bastasse, Denilson sentiu a coxa no começo do duelo e foi substituído por Odvan. A equipe não esteve bem. Com os setores defesa, meio e ataque desconectados, o time não conseguiu construir as jogadas e os lances perigosos saíram dos pés de Souza, que arriscou chute de longe.
No segundo tempo, Dado Cavalcanti fez duas mudanças na equipe que deixaram o Náutico mais ousado. A partida melhorou porque o Timbu se lançou ao ataque, dando espaços para que o Porto contra-atacar. Mas, na verdade, o time alvirrubro esteve mais perto de vencer. Pressionou o Gavião o quanto pode e teve chances claras. Uma delas Régis, na pequena área e diante de um gol escancarado, chutou torto e a defesa afastou. Inexplicável. Assim como também foi inexplicável a expulsão do atacante Júlio. Mas tem um motivo: o garoto não tem equilíbrio emocional. Provocado, faz o que não deve. O 0x0 incomodou a torcida que vaiou ao final da partida.