Por Carlos Lopes
O algoz do Flamengo no Mundial de Clube não teve a mesma sorte no seu primeiro confronto com equipes brasileiras. No começo de 1979, o então poderoso Santa Cruz excursionou ao Oriente Médio e Europa, e a última das dez partidas no ‘mundo árabe’ foi contra o Al Hilal. Vitória dos pernambucanos por 3×0.
O técnico tricampeão mundial Mario Jorge Lobo Zagallo comandou o time de Riad. Ele disse ao Diario de Pernambuco que temia por uma goleada ainda maior e fez rasgados elogios ao saudoso lateral direito Carlos Alberto Barbosa e ao ponta esquerda Joãozinho. Carlos Alberto, inclusive, marcou o primeiro gol da partida. Betinho e Alfredo Santos fizeram os outros na sequência. A contratação de peso dos sheiks árabes, Rivellino, estava suspenso e não enfrentou os tricolores.
O Santa Cruz jogou com: Joel Mendes; Carlos Alberto Barbora, Paranhos, Alfredo Santos e Pedrinho; Givanildo, Carlos Roberto (Vôlnei) e Betinho; Jadir, Neinha e Joãozinho.Técnico: Evaristo de Macedo.
A formação de tirar suspiros de saudades do torcedor coral com pelo menos 50 anos de idade era praticamente a mesma das duas temporadas anteriores, quando o o Tricolor fez grandes campanhas no Campeonato Brasileiro. A principal diferença estava nas camisas 7 e 9, Fumanchu e Nunes, artilheiros do time negociados com o Fluminense.
Do Oriente Médio, o Santa seguiu para a Europa. Mais dois amistosos na agenda. A seleção da Romênia (4×2) e o Paris Saint Germain (2×2). No retorno ao Brasil, recebeu da CBF a comenda Fita Azul, entregue a clubes brasileiros que excursionam ao exterior e retornam invictos.
