O futebol brasileiro está se movimentando para uma nova ordem. Vem aí, a partir de 2025, a Liga Forte, que tem como objetivo de organizar e gerenciar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Mas o que a princípio parece tudo positivo, há quem torça o nariz para essa nova realidade que vem aí.
Há quem diga que nova Liga na verdade é a reedição do Clube dos 13, colocando em prática cotas de patrocínios distorcidas, o que não agrada a alguns clubes. É o caso do Náutico. Os alvirrubros não estão satisfeitos principalmente pelo fato da presidência executiva ter tratado de tudo sem informar ao conselho. Por isso, a próxima reunião do conselho promete ser quente.
Segundo uma fonte alvirrubra, o Sport deverá receber cerca de R$ 140 milhões de adiantamento – 20% -, o Náutico, que atualmente figura na Série C, ganharia R$ 10 milhões. Os alvirrubros estão insatisfeitos. O Conselho Deliberativo e o Jurídico do Clube têm se preocupado com o andamento das negociações de recebimento do aporte inicial da Liga e também com uma eventual discrepância de valores que fuja dos princípios base de menos abismo financeiro, tão proclamado pela LFF.
Em relação às receitas anuais, há unanimidade, já que os clubes serão contemplados de acordo com a Série que estejam inseridos – A ou B. Ressaltando ainda que a validação do Conselho é uma exigência da Liga Forte do Futebol para que o acordo seja concretizado.