Assistindo ao empate do Brasil contra a Colômbia, por 1×1, válido pela Copa América, pensei: vivi para ver isso! A seleção do técnico Dorival Júnior na roda. Os colombianos gritando olé. Sim, eles foram melhores em campo. Mais consistentes, envolvente, velozes, criativos e objetivos. Poderiam ter vencido. Mas o empate foi de bom tamanho.
Durante a semana, ouvi muitos cronistas torcendo para que o Brasil vencesse a Colômbia por um simples motivo: não enfrentar o Uruguai na próxima fase. Deu errado. Os uruguaios serão os adversários. Enquanto a Colômbia pega a fraca seleção do Panamá. Em outros tempos, e não precisa ir tão longe na história, o Brasil era favorito. A sede pela vitória seria porque a seleção tinha a obrigação e todos confiavam. Já não é bem assim.
Dorival Júnior estreou na seleção com dois bons resultados na Europa. Teve estrela. Mas o seu trabalho não é tão diferente dos seus antecessores. O treinador viu a Colômbia trocar passes, envolver o Brasil e pouco fez para mudar a situação. Falta criatividade à seleção. Falta alma. É uma equipe que não apresenta um futebol organizado. O Brasil fez gol de bola parada. E no restante do tempo de jogo, foram ataques arrastados, sem consistência.
O Brasil vai encarar o Uruguai sem o seu melhor jogador. Vini Júnior vai cumprir suspensão. Assim, Dorival Júnior vai ter que fazer mágica para fazer a seleção jogar um bom futebol.