A paratleta Adrienne Souza, de 28 anos, teve a perna direita amputada em 2011 e, no ano seguinte, ingressou no basquete em cadeira de rodas. Já disputou pela Seleção Brasileira, participou do Sul-americano, da Copa América, e do Parapan, em Lima (Peru), em 2019. Paraense, ela esteve no Recife para uma nova etapa da sua vida: a implantação de uma nova prótese.
Adrienne vai disputar o Campeonato Brasileiro Feminino de Basquete em cadeira de rodas, que acontece de 1 a 6 de setembro, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. Para isso, ela esteve na capital pernambucana para colocar um sistema de encaixe BSI – uma nova tecnologia que entre outros benefícios, traz mais mobilidade e conforto para os treinos. Ela foi recebida pelo fisioterapeuta e protesista Tiago Bessa, que é especialista em reabilitação de pacientes amputados e dirige a Clínica Ortopedia Boa Viagem.
O encaixe BSI é um método super moderno e ainda pouco difundido no Estado que pode trazer melhor qualidade de vida para pessoas que não se adaptaram a próteses convencionais. “A nova prótese dispõe de uma tecnologia que permite mais mobilidade, conforto e menos incômodo para os treinos e, consequentemente, para as competições que irá disputar”, explica Tiago Bessa.