O técnico do Sport, Guto Ferreira, participou da última edição do podcast Futzap. que está disponível no Spotify desde o final da tarde da sexta-feira. O treinador mostrou que é um estudioso do futebol. É um cara tranquilão, de bom senso de humor, que viveu intensamente a alegria de ser campeão, mas que já mudou o canal e sabe demais a importância que é para o clube o acesso à Série A neste ano. E essa luta tem o segundo capítulo na tarde deste sábado, quando o Leão pega o Figueirense, na Ilha do Retiro.
E Guto está satisfeito com o que está vendo do time nesse momento de temporada. “Em termos de resultado, o nosso melhor foi contra o Náutico, nos Aflitos. Aquela vitória nos deu uma boa vantagem para conquistar o título. Mas em termos de atuação, foi na estreia contra o Bragantino. Encaramos uma equipe que tem uma boa estrutura, fez um bom Campeonato Paulista e, mesmo desfalcados, jogamos de igual para igual. Um bom jogo. Criamos boas chances e poderíamos ter vencido”, disse Guto, lembrando do pênalti sofrido por Hernanes Brocador e que o árbitro não marcou.
O treinador rubro-negro não fala em contratações para a equipe neste momento. Nesses três meses de clube, Guto acredita que só agora está começando a ter uma melhor visão do elenco que tem nas mãos. Contra o Bragantino, escalou o volante João Igor. O atleta será mantido contra o Figueirense. Sammir, na ótica do treinador, começou a mostrar um melhor futebol. E ainda precisa de mais tempo para evolução, já que passou muito tempo parado por questões médicas. É aquela conversa: o Sport não tem planos para contratações no momento, mas tá de olho no mercado.
Para pegar o Figueirense, o técnico Guto Ferreira não pretendia fazer mudanças na equipe. Mas está sendo obrigado. Na lateral-esquerda, o treinador não poderá contar com Sandar novamente. A bronca é que Guilherme Lazaroni foi expulso contra o Braga e vai ter que cumprir suspensão. Então, Guto tem em mente em escalar o jovem Vicente na posição. A outra possibilidade é improvisar o lateral direito Raul Prata na posição. Não é querendo “cornetar”, mas já “cornetando”, nesse processo de valorizar a prata da casa, seria interessante abrir portas para Vicente. E acho que isso é o que deve acontecer.