Foto: Reprodução / Instagram oficial CBF
Por Daniel Schvartz
Nesta sexta-feira (17), o treinador da Seleção Brasileira, Tite, anunciou a lista dos 23 nomes que estarão presentes na Copa América deste ano, que será disputada no Brasil, entre 14 de junho e 07 de julho. Após a eliminação na última Copa do Mundo e agora como anfitrião, a pressão sobre o treinador aumentou muito.
Dos convocados, algumas figurinhas carimbadas, como Fernandinho, Thiago Silva (esses dois voltando de lesão), Daniel Alves e Felipe Luís. Porém, para quem acompanhou alguns jogos dos principais campeonatos da Europa, a falta de Fabinho, Lucas Moura e Vinicius Júnior (já recuperado de lesão) chamaram a atenção. Além disso, atletas que não vivem bons momentos foram lembrados para esta Copa América no Brasil, como é o caso de Phillipe Coutinho, Gabriel Jesus e Lucas Paquetá.
A verdade é que Tite está pressionado. Por mais que a Copa América não seja um campeonato tão valorizado pela seleção e os torcedores, o Brasil vai jogar em casa. Na teoria, as opções que têm no elenco já nos colocam como favorito ao título. O time, que tem a base que foi para a Copa da Rússia, precisa dar uma resposta.
Em contrapartida, o processo de renovação que é claro e necessário, parece ter sido desbancado por um torneio onde o Brasil é o terceiro maior vencedor, com 08 troféus, atrás de Uruguai (15) e Argentina (14). No meu ver, Tite foi muito conservador. A Copa América, em casa, seria uma ótima oportunidade de iniciar um novo planejamento. De chamar novas peças e dar cancha a elas. Essas sim, com chances reais de estarem na próxima Copa do Mundo.
O Brasil pode até ser campeão. Mas, o discurso bonito não convence mais. A equipe precisa jogar futebol, depois de fracas atuações e a decepção na Rússia. Tite agora está sentindo o peso do cargo. A cobrança vem de todos os lados. Resta saber até onde o treinador conseguirá suportar.