O Santa Cruz está prestes a começar um novo ciclo justamente quando a equipe está iniciando a Série C, o seu maior foco na temporada. Pelo menos, essa foi a palavra do presidente Constantino Júnior, que não segurou a pressão pelos resultados. Leston Júnior caiu num jogo atípico, em que o Santa Cruz não jogou bem, mas foi bastante prejudicado pela arbitragem.
Trocando uma ideia com Sebastião Rufino Filho, ex-árbitro que está à frente da coluna Homem de Preto aqui do Blog, dentre tantos lances polêmicos, dois deles ficaram bem claros na sua ótica: no pênalti marcado contra o Santa Cruz, a bola bate na barriga do defensor coral. Portanto, a penalidade não existiu. E no pênalti em cima de Carlos Renato, o árbitro errou duas vezes: ao não marcar a infração e ainda expulsar o jogador coral.
“Já o terceiro gol do Sampaio Correia não dá para opinar com muita convicção porque a imagem não deixa claro se os jogadores estão em posição irregular”, declarou Sebastião Rufino Filho. Mas, pelo lances citados no parágrafo acima, já dá para ter a convicção que o Santa Cruz foi prejudicado demais pela arbitragem, o que acabou resultando numa ruptura de um planejamento.
A diretoria do Santa Cruz corre para o recomeço no meio de uma temporada. O nome mais forte é o de Vica, que apesar de não cair nas graças da torcida, foi sob o seu comando que o Santa Cruz foi campeão da Série C em 2013. De lá para cá, não fez um trabalho de destaque, mas, ao que parece, é a única opção que o Tricolor está focando. Tentou Martelotte, mas recebeu um sonoro “Não”! Marcelo Veiga, ex-Bragantino, e Lisca, ex-Náutico, também foram lembrados. Mas nada avançou.
Correndo contra o tempo e no meio de uma temporada difícil, o Santa Cruz não tem o luxo de fazer uma negociação mais calma, sem pressa. Além do mais, tem que trazer um treinador que conheça a situação do clube e compre a ideia. Do contrário, dificilmente reencontrará o caminho das vitórias que o deixar em condições de lutar por uma das vagas na Série B em 2020.