Foto: Assessoria de imprensa do Náutico
Não sei se por teimosia ou por se ver sem alternativas, ou até por ter fé que o time melhoraria, enfim…. Só sei que a diretoria do Náutico deixou chegar na sexta partida sem vitória (cinco delas sem sequer balançar as redes) para descruzar os braços e tomar alguma atitude.
A má campanha alvirrubra na Série B não é à toa. O elenco não dá para sonhar com a luta pelo acesso. E pelo visto ainda precisa melhorar para se afastar da degola. Isso estava evidente ainda quando o time era dirigido por Gilmar Dal Pozzo. Ganhou uma impressão de evolução na chegada de Gilson Kleina. Mas era questão de tempo a falta de fôlego.
O fato é que a diretoria do Náutico acreditou que o time que conquistou o título da Série C do ano passado daria demais para a disputar bem a Série B. Manteve a base, contratou algumas peças de qualidade duvidosa, e trouxe ex-jogadores que pouco acrescentaram: Kieza parece estar em outro planeta, enquanto Tiago e Erick são zero à esquerda. Apenas Jorge Henrique, após a volta do futebol, vem mostrando algo.
Os primeiros que devem sair são Salatiel e Lucas Paraíba, que estão encaminhados para o Remo. Dumas, Diego Silva, Lombardi têm contratos se encerrando em novembro e não devem permanecer nos Aflitos. Matheus Trindade é outro que também deve pegar “o beco”.
A bronca é que a mudança se faz com o trem andando e o Náutico precisando fazer de campanha brilhante daqui por diante se quiser sonhar alto. Além de mudanças de peças, o técnico Gilson Kleina vai ter que cobrar uma mudança de postura do seu time. Quem ficar nos Aflitos vai precisar se doar mais.