O Sport mostra que será uma equipe concisa nesta Série B. Em três partidas, duas delas fora de casa, 5 pontos conquistados. Dois gols marcados e apenas um sofrido. Nessas andanças longe da Ilha do Retiro, o time rubro ficou no 0x0 contra o Guarani, e, neste sábado, empatou em 1×1 diante do Criciúma. Não quebrou o tabu de nunca ter vencido o Tigre catarinense no Heriberto Hulsen. Mas o ponto foi importante nesse início de trabalho do técnico Gilmar Dal Pozzo.
Começa a partida e o Sport não consegue sair para o jogo. O Criciúma pressiona, tem a posse de bola, vai para cima, usa as laterais, joga pelo meio. Mas não consegue furar o bloqueio armado por um Leão, que entrou em campo recuado demais. Foi então que Marcelo Hermes, aos 13 minutos, arriscar chute de fora da área e Mailson aceitar um frangaço. O panorama dos primeiros 45 minutos foi praticamente esse. O time pernambucano não conseguia sai para o jogo. Somente um lance de perigo registrado, numa cabeçada de Sabino, que o goleiro Gustavo fez grande defesa.
Na segunda etapa, em desvantagem no placar, o Sport, enfim, teve a postura que deveria ter. Com Juba se mexendo mais, fugindo da marcação catarinense, o time ganhou mobilidade e mais espaços no setor ofensivo. E foi num vacilo do goleiro do Criciúma, o Leão empatou. Numa reposição de bola, Gustavo passou errado e foi nos pés do adversário bem perto da grande área. Após troca de passes, Juba acertou um chutaço no canto direito.
O resultado foi justo. A tônica foi o equilíbrio. O Criciúma melhor no primeiro tempo. O Sport mais solto no segundo. Jogo aberto, busca ao ataque, especialmente na etapa complementar, pois o Tigre não deixou de ir à frente mesmo com o Leão apresentando uma evolução em relação o que havia apresentado na primeira parte do jogo. Os gols marcados em chutes de fora da área mostraram que as defesas se sobrepuseram aos ataques. O Tigre contou com a confiança de Marcelo Hermes e a falha de Mailson para abrir o placar, enquanto o Leão contou com o vacilo de Gustavo e a confiança de Juba para empatar.
Empate de bom tamanho.