Foto: Tiago Caldas/Assessoria do Náutico
Estava me preparando para escrever o fiasco que foi o Náutico diante da Chapecoense quando meu celular avisou a chegada de uma nova mensagem. A assessoria de imprensa do clube comunicando a queda de Roberto Fernandes do cargo de treinador.
A derrota para a Chapecoense, por 2×1, de virada, em pleno estádio dos Aflitos, mostra o que todo mundo já sabe: o elenco é fraco. A defesa comete falhas bisonhas desde o ano passado, o meio campo depende de Jean Carlos e o ataque, ruim. Mas, assim como aconteceu no passado recente, sobra para o técnico. E Roberto Fernandes, cá para nós, não conseguiu dar padrão à equipe.
A diretoria se baseou no Campeonato Pernambucano, só pode. Foi campeão, então, estamos bem demais. É ilusão demais, amigos. Em 18 jogos pela Série B, o Náutico venceu apenas quatro. Nos Aflitos, que sempre foi considerado um caldeirão, o Timbu só conseguiu dois triunfos. Como mandante é o 18º colocado, também é essa a sua posição na tabela de classificação geral da Série B.
E quem o Timbu vai contratar para o restante da competição. Aliás, falei no parágrafo acima diretoria, mas leia-se Diógenes Braga. Não conheço um diretor de futebol com voz no clube. Tudo é decidido pelo presidente. Então, toda crise recaí sobre suas costas. Agora, está sob sua responsabilidade a retomada do Timbu na Série B. Do contrário, a Série C é logo ali.