Foto: Assessoria de imprensa do Sport
O que pode explicar o comportamento do técnico Lisca na partida do Sport contra o Vila Nova, na Ilha do Retiro, na noite desta segunda-feira, 18 de julho?
Antes de a bola rolar, em entrevista concedida à repórter da Globo, Sarah Porto, deixou no ar a dúvida de que ira comandar o Santos.
Enquanto o time rubro-negro tropeçava nas suas próprias pernas diante dos goianos, o possível acerto do técnico com o Peixe já estavam nas redes sociais e nos portais de notícias.
O clima esquentou. A torcida vaiou o técnico, rasgou dinheiro, chamou de mercenário, jogou cerveja. O segundo tempo foi horrível. O time, que já não tem facilidade para encontrar o caminho das redes, ficou nervoso.
A atmosfera era outra. Negativa até dizer chega. Dava a impressão que se o Sport fizesse o gol, a torcida vaiaria. Tamanha era raiva com o técnico, que assumiu o Leão há menos de um mês e comandou quatro partidas.
Na entrevista coletiva, após o 0x0, Lisca falou para a imprensa: “Sou treinador do Sport. Estou falando aqui falando como treinador do Sport. Tem alguma declaração minha? Tem alguma do Santos? Tem alguma do meu agente?”.
Tá de brincadeira, né?
Se não tem nada, descartaria qualquer possibilidade na entrevista concedida à Sarah Porto.
O que é inacreditável é que Lisca cria seu universo e quer que todos aceito. Como se nada tivesse ocorrendo, como se tudo fosse natural.
Agora, o clima que era bom com a torcida, ficou ruim. Ou melhor, péssimo. Porque o que aconteceu durante a partida foi desnecessário e diria até desrespeitoso.
Durante tudo isso, a diretoria do Sport disse que não tava sabendo de nada. E, após a coletiva de Lisca, o executivo de futebol, Jorge Andrade, não quis falar sobre o assunto.
Um festival de trapalhada.
E um comportamento negativo de Lisca.
Para dizer o mínimo.