A Série B ainda não chegou na sua reta final de jogos. Mas o Sport enfrentou a Chapecoense, na Ilha do Retiro, sob aquela obrigação de vencer. Depois de perder da Tombense e ficar distante do G4, era preciso conquistar os três pontos a todo custo. E se o setor ofensivo já deixa a desejar sob o olhar técnico, pesa mais no emocional. O Leão quase tropeça nas próprias pernas, mas conseguiu vencer a Chape, por 1×0, gol do uruguaio Labandeira.
A vitória saiu do banco de reservas. Porque até a estrela de Labandeira brilhar, o ataque do Sport bate cabeça demais. É, de fato impressionante. Porque o time tem volume de jogo ofensivo, mas parece que os jogadores tremem as pernas quando a bola está lá na frente. E olhem que a dupla de ataque rubro-negra é experiente. Love e Kayke tentam, se movimentam, mas não conseguem a finalização precisa. Sobre os dois atletas, gostei de Love. Lutou até o final da partida. Já Kayke… oscilou bons e maus momentos.
O Sport terminou o primeiro em ritmo baixo. Mas conseguiu retomar a velocidade do inicio do primeiro tempo, mas esbarrava no sistema bem fechado do adversário. Claudinei Oliveira resolveu arriscar. Para dar mais fôlego ao ataque, mudou três peças ofensivas: entraram , dando mais fôlego ao ataque. Kayke saiu para o lugar de Gustavo Coutinho. Wanderson na vaga de Sander, e Labandeira no lugar de Giovanny. Os três que entraram participaram da jogada de contra-ataque que resultou no gol de Labandeira.
O Leão teve uma postura fora do comum depois do gol marcado. Nada de recuar. O Sport se manteve com a marcação avançada para bloquear a Chape no seu campo. A situação só complicou depois que Naressi foi expulso. Aí, o Sport teve que se recompor para não dar espaço para uma Chape, que ficou afoita para buscar o empate. O Sport ainda teve espaços para contra-atacar. Chegou até criar situação de gol, mas ficou no placar magro e importante.
Dá para acreditar no acesso? Olhando para a tabela do campeonato, dá para acreditar, sim.
E se olhar apenas para o futebol do Sport…?