Sério mesmo… É uma tensão do cão, amigos. Até jogador experiente sente o friozinho na barriga. Lá vem eu lembrar de 1982, mas fazer o quê… contra a União Soviética. Fez um jogo nervoso. O adversário teve dois pênaltis a favor não marcado pelo árbitro quando a partida já estava 1×0 a seu favor. O Brasil conseguiu a virada nos minutos finais com chutaços de Sócrates e Éder. Em 1986, outra tensão contra a Espanha. Minha nossa senhora… 0x0. E Michel mandou um balaço que bateu na trave e entrou. O árbitro não viu e não validou o gol. Ainda bem que não existia VAR. Em 2022, contra a Sérvia…. Ah, tensão… Vencemos. 2×0.
É peso demais estrear numa Copa do Mundo com a camisa da Seleção Brasileira. O Brasil foi bem armado por Tite. Do jeito que o torcedor queria, com Vini Júnior no time, aberto na ponta. Ofensividade total. Mas o Brasil teve dificuldades. A marcação da Sérvia era forte. Os laterais tiveram atuações tímidas, sobrecarregando Neymar e Vini Jr. Neymar, mesmo não sendo o jogador agressivo que todos estão acostumados a ver, foi um atleta mais para o conjunto, ajudando até na marcação quando não tinha com a bola. O Brasil foi o dono do jogo, mesmo criando pouco.
Diante de uma Sérvia que só foi a campo para marcar e esperar um vacilo do Brasil para tentar um acerto lá na frente, o gol da seleção canarinha era questão de tempo. E para isso, o Brasil precisaria de paciência. A seleção tinha duas peças fundamentais no meio de campo: Casemiro, que jogou demais, e Lucas Paquetá, importantíssimo para o esquema de Tite. O primeiro gol do Brasil saiu de oportunismo de Richarlison. Dez minutos depois e o atacante, que nem estava jogando bem, fez uma puxeta para ampliar. Belo gol. O mais bonito até aqui.
Três pontos para aliviar. A seleção brasileira não jogou bem, é verdade. Mas tudo é fruto de uma estreia contra um adversário carne de pescoço. O comportamento da equipe, que não desistiu de lutar pela conquista dos três pontos, enche o torcedor de confiança.