O duelo contra o Retrô, na noite desta quarta-feira (25) era o teste que o técnico Dado Cavalcanti precisava para avaliar melhor o Náutico. E foi um duelo equilibrado no estádio do Arruda. Afinal da partida, o empate em 1×1 foi o justo, em partida válida pelo Campeonato Pernambucano. O Timbu abriu o placar com Souza, cobrando pênalti, no começo do segundo tempo, enquanto o Retrô conseguiu o empate já no apagar das luzes, num chute de Albano.
O primeiro tempo teve equilíbrio, mas o Retrô conseguiu chegar com mais perigo ao ataque. Tanto que o goleiro Vágner fez duas importantes defesas. O Náutico teve dificuldades para jogar no primeiro tempo. Marcou mais e isso foi um ponto positivo. Porém, teve dificuldades para trocar passe para atacar. Nas poucas vezes em que foi, dois lances foram polêmicos e os alvirrubros reclamam. Um toque de mão na área. E um empurrão no atacante Júlio. No primeiro lance, tenho dúvidas. Embora já tenha visto muitos árbitros marcando pênalti. No segundo, para mim, pênalti claro.
No segundo, o Náutico tomou a atitude ofensiva. E logo no primeiro lance, Paulo Villero foi derrubado dentro da área. Pênalti sem discussão. Souza cobrou e abriu o placar. Em vantagem no placar, o Timbu assumiu mais a postura de marcação. O ponto positivo do Retrô é a tranquilidade e a obediência em campo. A postura da equipe é daquelas que está bem consciente do que faz, independente de quem enfrenta. Se vinha goleando e vencendo fácil os adversários mais frágeis. Diante do Timbu, equipe mais cascuda, jogou com força na marcação, concentração e paciência para conseguir o gol. Algo que aconteceu no final da partida.
Resultado justo.