Foto: Anderson Stevens/Assessoria de imprensa do Sport
Toda estreia causa tensão em qualquer elenco. Por mais que seja experiente, tem sempre a ansiedade para atrapalhar. O Sport estava vivendo um clima tenso para o duelo de abertura da Série B, diante do Sampaio Correa, na Ilha do Retiro. Algo natural para uma equipe que vinha de duas pancadas: a derrota para o Fortaleza, na final da Copa do Nordeste, e a eliminação para o Salgueiro, no Pernambucano. Então, vencer era uma obrigação para o Sport. E o time conseguiu, aos trancos e barrancos, por 1×0, com gol de Ray Vanegas.
A mostra dessa obrigação estava nas arquibancadas. A torcida estava impaciente, querendo gol a qualquer momento, mesmo vendo o time leonino dominando as ações durante quase todo jogo. É bem verdade que, no primeiro tempo, o Sport mostrou um futebol mais amarrado, pouco inspirado para furar o bloqueio do Sampaio Corrêa, que nitidamente foi a campo para arrancar um pontinho. E quase conseguiu.
No segundo tempo, o Leão adiantou adiantou mais a linha de marcação e praticamente sufocou o time de São Luiz. Juba teve boa movimentação em todos os setores ofensivos. Os laterais participaram bem. Sander apoiou, marcou e armou jogadas ofensivas. Mas gostei mais de Ezequiel, que foi a melhor alternativa ofensiva da equipe, já que o Sampaio Corrêa estava fechado na defesa. Aliás, foi do seu cruzamento que saiu o gol da vitória rubro-negra, aos 42 minutos do segundo tempo. Ray Vanegas testou firme, no canto, tirando o grito de gol da garganta dos rubro-negros.
Foi a vitória do alívio, virar a página das últimas frustrações e seguir adiante.