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Foto: Bela Azoubel/@amoracamisape
O Náutico precisava apenas de um empate contra o Botafogo-PB, fora de casa, para garantir a presença na fase mata-mata da Série C. Mas o time de Gilmar Dal Pozzo fez mais: venceu o Belo, por 1×0, e garantiu de forma antecipada sua presença na fase decisiva. E está bem perto de retornar a Série B. O resultado ainda ajudou o Santa Cruz, pois o time paraibano se complicou na tabela. O time tricolor, que também está na briga pela classificação, vai ter que vencer o Globo, na atual rodada, e pegar o Náutico já classificado, nos Aflitos. Será que ambos se classificam??
Bom, o post é para falar do Náutico. E eu vou começar falando do fim. Ouvi relato do repórter João Victor, da Rádio Jornal, destacando a presença de Jorge Henrique e Assis nos vestiários do time alvirrubro após a partida. Ambos não participam mais da competição porque estão lesionados. Mesmo assim, estão com o grupo para dar aquele apoio importante numa partida tão decisiva. Isso mostra o comprometimento dos jogadores do Náutico.
E isso muito se deve a forma como o técnico Gilmar Dal Pozzo trabalhou o grupo. Não vi abatimento quando, por exemplo, o Timbu perdeu para Santa Cruz, no Arruda. Todos sentiram o golpe. Mas ninguém baixou a cabeça. Aprenderam com os erros e foram buscar a classificação. Foi um trabalho de recuperação. Ponto a ponto. O time alvirrubro evoluiu jogando fora de casa. Com mais tranquilidade e inteligência. E em casa, soube aproveitar o apoio de sua torcida para conquistar as vitórias, mesmo em situação complicada, como na partida contra o Sampaio Correia.
No jogo deste sábado, sabia-se das dificuldades. Os donos da casa precisavam vencer. Então, teria que partir para cima. O Náutico soube suportar essa pressão. Mesmo com o Botafogo tendo mais posse de bola, o Timbu teve mais perto de abrir o placar. Mas o goleiro Saulo evitou. Na segunda etapa, não teve jeito. Alvaro teve uma grande chance, após falha da zaga e não desperdiçou. O magro 1×0 foi o suficiente para os alvirrubros fazerem a merecida festa.
O técnico Gilmar Dal Pozzo, após o jogo, deu mais um exemplo de que está com os pés no chão. Centrado, não esboçou nenhum tipo de euforia, embora esteja sabendo de que o feito alvirrubro se deveu bastante ao seu trabalho, a sua condução. E alertou: vai querer força máxima do time na partida contra o Santa Cruz. Quer o time mantendo o ritmo para a fase dos mata-matas. E está certo!