O Náutico teve a classificação nas mãos contra o Botafogo, pela Copa do Brasil. Jogando em casa, melhor futebol no primeiro tempo, torcida presente, incentivando. Abriu o placar, no final da primeira etapa, mas não conseguiu manter o mesmo ritmo. Viu o time carioca empatar e Gatito Fernandez pegar dois pênaltis. R$ 1 milhão foi para o espaço.
A título da Copa do Brasil está em cada fase. É o dinheiro que está em jogo. Um gordo dinheiro. O Náutico teve tudo nas mãos porque o time carioca não é lá essas coisas e, pela circunstância da partida e pelo fato de jogar em casa. Uma chance dessa não pode deixar escapar. O time alvirrubro foi para cima no embalo da torcida e a postura defensiva do Botafogo no início do jogo, ajudou bastante.
Mas o time não conseguiu se manter. Foi incrível ver o recuo do Náutico. Deu espaços para o Botafogo crescer, gostar do jogo. Gilmar Dal Pozzo consegue fazer algo raro no futebol: substituir dois volantes. No primeiro tempo, teve Jean Carlos jogando muito.
Aliás, é um jogador raro: um camisa 10 intenso, veloz e que chuta de fora da área. Mas só tem ele. Pega a bola na zaga para levar o time ao ataque. No segundo tempo, caiu de rendimento. Natural. Não é de ferro. E o Náutico mesmo sem forças, quase desempata o jogo se não fosse a falta de confiança de Eric diante de Gatito.
E Jorge Henrique, hein?! O que dizer… Entrou, não acrescentou poder ofensivo e ainda perdeu um gol embaixo da trave.
Enfim, uma derrota dura. Mas, perdoem-me o clichê, serve de lição!