Santa Cruz e Náutico entraram em campo na segunda e terça, respectivamente, para compromissos do Campeonato Brasileiro. E não conseguiram vitórias. Gosto amargo para seus torcedores e a certeza de que os elencos estão enxutos demais.
Especialmente no Náutico. Contra o Cuiabá, fora de casa, já esperávamos as dificuldades. O Timbu teria pela frente o líder da Série B. Mas o time não jogou bem em momento algum da partida. Ficou evidente a dependência que o time tem de Jean Carlos.
Sem o meia, o Náutico não tinha quem armasse o jogo, quem desse lucidez na hora de agredir o adversário. Outro ponto: as laterais não agradam. Nem apoiam e nem defendem. As mudanças que Gilson Kleina fez não surtiram efeito esperado. Hora de avaliação no elenco. Porque a Série B é longa e o Timbu precisa de opções.
No Santa Cruz, a expectativa era saber se o ataque funcionaria. E funcionou. Maycon Félix fez dois. E Toty garantiu o empate em 3×3, nos minutos finais, diante da Jacuipense, no Arruda. Foi um jogo bem movimentado. Mas mostrou que o Santa Cruz vive na filosofia “lençol curto”. Quando o ataque acorda, a defesa vacila. Sem dinheiro, também sofre sem peças.