O Sport foi enfrentar o Grêmio, em Porto Alegre, carregando um bom retrospecto dos últimos confrontos diante do time gaúcho. O Leão se agarrava nesse histórico para sonhar na conquista dos três pontos. Mas pesou o fato de ser um péssimo visitante na Série B do Campeonato Brasileiro. O time rubro-negro foi presa fácil para o Tricolor dos Pampas, perdendo a partida por 3×0.
O Grêmio construiu a vitória no segundo tempo. Mas desde o começo da partida, o time gaúcho não encontrou dificuldades para envolver o sistema defensivo rubro-negro e chegar no ataque com perigo. A verdade é uma, amigos…. Se em casa o Sport consegue fazer o seu papel de mandante, mesmo na garra, na luta e se arrastando, como visitante, é uma equipe perdida em campo. Não sabe o que fazer com e sem a bola. Fica esperando o tempo passar e rezando que o adversário não faça gols. Essa é a impressão que eu tenho. Porque o time não marca, não cria e não chuta. Diante do Grêmio, o time só finalizou em direção a gol no segundo tempo. Uma lastima.
Tem uma segunda verdade nessa situação do Sport: só um milagre faz o time chegar ao seu objetivo. Acesso virou utopia. Tudo fruto dos erros do próprio time. As trocas do comando técnico foram cruciais. O que Lisca fez foi uma puxada de tapete que custou caro. E, agora, Claudinei Oliveira terminou de desmantelar. Eu tenho a impressão que o treinador chegou na Ilha do Retiro com a recomendação de que precisava fazer o ataque funcionar. As peças ofensivas chegaram, ele não conseguiu fazer o time jogar e a defesa ficou exposta.
E mais…. É teimoso. Na partida contra os gaúchos, no primeiro tempo, peças como Giovanni e Juba não estavam funcionando. O time precisava de mobilidade para pelo menos fazer a bola rodar, sair do campo de defesa. Mas ele só mexe quando o time leva o gol. E percebam a facilidade que o Grêmio trocou passes até estufar as redes do goleiro Saulo. Parecia treino.
O 3×0 não foi uma simples derrota. Tem cara de pá de cal no sonho do Sport em voltar à Série A.